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Biologia Estética: pesquisadora se especializa para mudar de vida

Ela enfrentou dúvidas, desafios e preconceitos, mas nunca desistiu do seu sonho. Descubra como ela conseguiu se realizar na biologia estética no artigo de hoje.
biologia estética

Desde o final do ano passado, os biólogos podem explorar novos caminhos profissionais: a Biologia Estética. O Conselho Federal de Biologia (CFBio) habilitou a categoria para que pudesse atuar em Saúde Estética e realizar diversos procedimentos, e isso fez com que muitos procurassem uma pós-graduação em estética.

Agora a estética não é mais o plano B dos profissionais biólogos, mas tem todo o potencial e, se mostra cada vez mais, a meta principal de atuação de uma classe que sonha com a autonomia profissional, assim como outras da área da saúde.

A Dra. Patrícia Pais Martins, do Rio de Janeiro – RJ, graduada em biologia, viu a oportunidade traçar seu caminho para o empreendedorismo e está em busca de mudar sua vida.

Conheça a trajetória dela na área da saúde até chegar na biologia estética no artigo de hoje.

Longo caminho até a Biologia Estética

A área da saúde foi por acaso na vida da Dra. Patrícia. No final do ensino médio, ela estava perdida sobre o que estudar e colocou como primeira opção de curso no vestibular Técnico em Laboratório, e acabou sendo aprovada para estudar na Faetec (Faculdade de Apoio à Escola Técnica).

Desde então descobriu o gosto pelo setor, e quando terminou o técnico optou por entrar na graduação de biologia para dar seguimento nos estudos dentro do que gostava.

“No final do último ano eu poderia decidir entre área ambiental ou saúde, e novamente continuei no que eu gostava. Não segui medicina pois eu sabia que não tinha vocação para algumas coisas”, conta a bióloga.

Entrou como estagiária na Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), se tornou pesquisadora, encontrou-se no setor e lá ficou por 10 anos trabalhando como bolsista, onde fez seu mestrado. Logo depois passou numa seleção para trabalhar no exército como técnica de laboratório. E só mais tarde viria a Biologia Estética.

“Fiquei lá por nove anos trabalhando desfocada da minha área, dentro de farmácia, da indústria farmacêutica, mas sempre dentro da área da saúde”, explica.

Depois que saiu do exército ficou alguns anos afastada do trabalho para cuidar do filho e, atualmente, ela está na FioCruz. Mas mesmo gostando de ser pesquisadora, ela conta que sempre foi apaixonada pela área da biologia estética, entretanto permanecia em segundo plano.

“Então eu pensei em fazer uma faculdade que me possibilitasse trabalhar com estética e fiz biomedicina por um período. Mas em dezembro do ano passado, quando saiu a resolução que liberava o biólogo a trabalhar com estética, tranquei o curso e fui imediatamente atrás de fazer minha pós”, revela a Dra.

Enfim, pós-graduanda em Biologia Estética

Demorou bons anos, mas ela conseguiu, finalmente, começar sua trajetória dentro da Saúde Estética. Mas além de gostar da profissão em si, a Dra. ressalta os benefícios de poder ser dona do seu próprio negócio futuramente.

“O fato de eu gostar da área da estética é que tenho possibilidade de trabalhar de forma independente, porque a área da saúde é muito difícil para isso. Como bióloga, como eu poderia ser independente? Abrindo um laboratório?! É muito mais complexo. E no mercado da estética, se você for um bom profissional, escolher um bom ponto e entre N fatores, você consegue ser bem remunerado e fazer seu nome”, diz.

Como já visto, abrir sua própria clínica está nos planos da biologia estética, mas ela afirma que antes de, de fato, ter seu espaço, vai esperar terminar sua pós, ganhar experiência trabalhando em clínicas e depois partir para o empreendedorismo.

“Eu gosto de tudo dessa área, mas pretendo focar na parte de tratamentos faciais. Não que eu não vá atender outras coisas, mas quando a gente generaliza, acaba perdendo o foco e dificultando o processo”, conclui.

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