Skip to main content

Enfermeira Esteta troca plantões da hemodiálise pela Estética

Na época da graduação, ainda não existia especialização em estética. Agora existe! Por isso, essa Enfermeira Esteta largou os plantões.

A história abaixo é da enfermeira esteta Magali Caetani. Graduada desde 2006, em 2021 optou por se Especializar na Estética. O motivo tem a ver com o nascimento do filho, que agora tem 2 anos. Ela quer mais tempo de qualidade com ele. Além do maior retorno financeiro.

A vida de enfermeira de hemodiálise

A Magali Caetani terminou a Faculdade de Enfermagem em 2006. Naquele ano, enfermeiros na estética não era uma opção real. Por isso, ela seguiu o caminho mais natural, que era o de entrar no mercado de trabalho através dos cargos, que eram mais comuns.

Só que em pouco tempo, a enfermeira esteta percebeu que poderia buscar um diferencial: alguma Pós-Graduação que a fizesse destacar entre os amigos enfermeiros. Na busca por alguma especialidade, ela foi para a nefrologia (ligada ao sistema urinário).

Ela é de Alfenas, Minas Gerais, mas depois da graduação se mudou para Manaus e para o Pará. E foi no Pará que fez a sua Pós-Graduação em Nefrologia. A ideia deu certo e ela se tornou uma enfermeira de hemodiálise (método de filtração do sangue).

Inclusive, a Magali disse que gostava da rotina de hemodiálise. Só que havia um problema: os plantões!

O plantão da enfermagem

Na maioria das unidades de saúde, os plantões funcionam em cargas horárias extensas, que podem chegar a 12 horas. Só que existem alguns hospitais que podem criar rotinas que chegam a incríveis 24 horas de trabalho, o que é totalmente exaustivo.

Esse foi o problema que a Magali notou ao começar a enfrentar os plantões: a rotina pesada. E como recentemente ela ficou grávida, começou a notar a importância de ter mais tempo livre para cuidar do filho, o que era algo que o trabalho atual não permitia.

Além disso, a enfermeira esteta também começou a observar um segundo ponto: o envolvimento com os pacientes que faziam os procedimentos de hemodiálise.

Ela diz que no lugar em que trabalhava haviam duas turmas. Uma de segunda, quarta e sexta. Outra de terça, quinta e sábado. Mas, como o tempo das sessões são longos, aproximadamente 4 horas, os enfermeiros criavam um vínculo muito forte com os pacientes.

Lá a gente cuidava deles sendo que para eles é muito sofrido ir ali. Eles não podem viajar e não podem tomar líquido, por exemplo. Então, você fica muito em contato com eles. Quando acontece qualquer coisa, você se envolve, fica sentido se tem uma notícia negativa”.

A mudança para a estética

E foi a partir desses pontos e a necessidade de ter mais tempo para ficar com o filho que ela pensou na Área Estética. Agora sim: essa especialização se tornou uma possibilidade e Magali descobriu que não havia melhor momento para mudar a sua carreira.

“Eu gostava bastante do trabalho, mas eu preferi sair para ir para a área de estética. Na parte de estética, a gente vai para a beleza e vai ajudar a pessoa a ficar mais feliz com algum procedimento”. Foi assim que no começo de 2021 decidiu fazer o Curso de Enfermagem Estética.

Enfermeira Esteta

O motivo você pode imaginar: “sair dessa turbulência da enfermagem, que tem muitos plantões”. E a tomada de decisão não foi fácil, mas cirúrgica: “Agora, eu resolvi pedir as contas, mesmo fazendo 8 anos que eu trabalho nesse lugar. Vou trabalhar com a estética”.

A enfermeira esteta abre o jogo. E diz que gostava mesmo da rotina de hemodiálise e dos pacientes. Só que precisava de uma rotina menos intensa. “Eu vou poder fazer o meu horário, ficar mais tempo com meu filho, que tem 2 aninhos. E nos finais de semana, ver o dia que eu quero trabalhar”.

E compara com a sua vida antiga: “Com os plantões da enfermagem não é assim. Nas datas especiais, você não consegue folgar. Enquanto na enfermagem você tem que ir obrigatoriamente, na estética de consultório você consegue fazer mais os próprios horários”.

O futuro da enfermeira esteta no mercado de trabalho

Empreender! Essa é a meta de vida e de carreira da Magali Caetani. “Nos próximos meses eu pretendo montar a minha própria sala”. Isso porque ela conta que apesar de nunca ter trabalhado nesse mercado, conhece histórias e relatos de que ele é lucrativo.

Pelo que eu ouço das próprias pessoas da pós-graduação, porque a maioria já está trabalhando com a estética, o retorno financeiro da estética é muito bom. E eu pretendo ter também, com a minha sala”.

A certeza que ela tem é a de que vai se realizar ao ter condições de criar a própria rotina de trabalho, as chances de ganhar mais dinheiro e, ao mesmo tempo, ficar mais tempo com o filho. E isso ela diz com convicção:

Eu acordava de manhãzinha e deixava o meu filho com a vizinha porque eu entrava as 5h30. Com ele dormindo, eu tinha que acordar ele bem cedo. Agora, não vou precisar fazer isso. E eu posso cuidar e passar mais tempo com ele”.

Dina Lúcia da Silva Prazeres tem uma história semelhante. Ela também deixou de lado a enfermagem tradicional para trabalhar na estética e ter mais tempo para os filhos. Leia aqui.

Veja mais Noticias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Share This